No texto “Me formei, e agora?” comentei sobre o termos um propósito de vida e que nos nos ajuda muito a identificar o que queremos fazer em nossas carreiras.
Curiosamente essa semana foi lançado um videoclipe da Katy Perry que me chamou bastante a atenção. “Chained To The Rythm” aparentemente parece ser uma música bem lúdica, com muitos elementos fantasiosos. No entanto, assim como a própria música, o videoclipe é uma crítica a questões políticas e sociais dos dias atuais.
Se quiser conferir o vídeo, está aí. Se não quiser, pode descer para o próximo tópico “A importância de se ter um propósito”.
Listei abaixo algumas das situações encontradas no vídeo acima que você ter ou não percebido:
- Pessoas que se preocupam em tirar selfies o tempo todo ao invés de aproveitar o momento. Viver mais no mundo digital do que no mundo real.
- Pessoas vivendo em busca do famoso “American Dream”.
- Pessoas alienadas que apenas seguem o fluxo sem saber para onde estão indo. E no final não chegam a lugar algum.
- Muro entre EUA e México que o atual Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou construir.
- Guerra pelo mundo.
- Papel do homem e da mulher na família.
A importância de se ter um propósito
Esse caso da Katy Perry foi apenas para ilustrar como a nossa carreira precisa fazer algum tipo de sentido para nós mesmos, senão estamos apenas vivendo uma vida esperando o dia em que chegue o nosso fim (meio dramático, eu sei, mas é assim).
Precisamos saber como a nossa carreira pode ajudar a sociedade, além de simplesmente nos fazer ganhar dinheiro para pagar as contas.
Na minha opinião viver uma vida sem um propósito é o mesmo que não viver uma vida. Quando você encontra um sentido para o que faz, a sua percepção sobre as coisas muda completamente, e nada parece ser em vão.
Temos que lembrar sempre que vivemos em sociedade, ou seja, com outras pessoas ao nosso redor. Não estamos em uma bolha (como a própria música comenta), mas vivemos em um sistema onde o que uma pessoa faz afeta (direta ou indiretamente) outra(s) pessoa(s). E por incrível que pareça, muita gente não percebe isso.
Não digo que a gente tenha a obrigação de virar um ativista e sair nas ruas protestando contra tudo. Mas precisamos saber como a nossa carreira pode ajudar a sociedade, além de simplesmente nos fazer ganhar dinheiro para pagar as contas.
Propósito alinhado com o que acredito
No entanto, tem pessoas que exageram e começam a achar que precisam fazer o que as outras pessoas fazem (seguir o fluxo sem saber para onde estão indo – questão também comentada na música). WRONG!
O nosso propósito precisa estar diretamente associado ao que acreditamos. Como disse antes, ele precisa fazer sentido para você.
No início da carreira ainda estamos nos descobrindo, tentando entender o que queremos e com o que nos identificamos. Para isso temos que buscar informações, estar atualizado e tentar entender as coisas que acontecem à nossa volta.
Usando um exemplo meio polêmico: não posso dizer que sou a favor da privatização de empresas se nem ao menos eu analisei o histórico de empresas privatizadas e empresas estatais, quais os benefícios e malefícios dessa ação, em isso impacta a sociedade, e etc.
Assim como Katy Perry, vários outros artistas e empresários se posicionam por meio do seu trabalho sobre temas e assuntos às vezes polêmicos, mas que são algo em que acreditam e que faz sentido para eles. Eles possuem uma carreira com propósito. E a gente como fica nisso? Já parou para refletir sobre o seu propósito e como sua carreira pode contribuir com ele?
Gosto demais desse assunto e com certeza dá pra conversarmos muito sobre isso. Comenta aí o que você acha também. Por hora, é isso. Até o próximo texto!
Excelente reflexão. Procuramos sempre viver no automático: seguir o padrão ou a tendência atual, sem buscar refletir o que isto afeta em nossa vida e na dos outros. Seu convite é bem animador e realista. Que possamos ter um propósito naquilo que escolhemos e que esteja em sintonia com o que acreditamos.
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Pois é Odilar. Fazemos as coisas no automático e acabamos não vivendo de verdade. Propósito é tudo! 🙂
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