Essa semana assisti “La La Land: Cantando Estações”, um dos filmes mais comentados do ano, que venceu vários prêmios em festivais, como as 7 estatuetas do Globo de Ouro; e que recentemente acaba de ser indicado em 14 categorias do Oscar, empatando com “Titanic” (1997) e “A Malvada” (1950) como filmes com maiores indicações.
“O filme consegue trazer uma lição muito valiosa sobre gerenciamento de carreira.”
Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Goslin) são duas pessoas com suas próprias ambições: ela quer se consagrar como atriz de sucesso e ele almeja ter seu próprio estúdio de jazz.
Apesar do enredo ser romântico, o filme aborda muito a questão de seguir os nossos sonhos, fazer o que amamos e não desistir disso mesmo que as circunstâncias se mostrem contrárias. Bem clichê – verdade.
No entanto, o filme nos faz refletir sobre carreira de uma forma bem interessante. Até que ponto vale à pena ficar tentando algo? Qual o limite para suportar o fracasso na carreira? Será que chega um momento em que é hora de parar de sonhar?
O brilho nos olhos
Ambos os personagens do filme possuem o brilho nos olhos ao compartilhar seus sonhos com outras pessoas. Porém em alguns momentos eles tendem a mudar de rumo e acabar desistindo daquele objetivo pelo qual dedicaram parte de suas vidas.
“Às vezes o sonho nem foi embora, só estamos cansados da jornada árdua e dos fracassos acumulados.”
Já me encontrei em situações semelhantes onde parece que estamos dando murro em ponta de faca. Ao invés de progredir, me percebo empacado ou regredindo. E isso é bem desestimulante – profissionalmente falando. Às vezes o sonho nem foi embora, só estamos cansados da jornada árdua e dos fracassos acumulados.
O soco da vida
Dizem que a vida está aí para nos acordar sempre que sonhamos demais.
Não sei se concordo muito com isso, mas admito que às vezes rola um “plot twist” inesperado que mexe com a gente. Por isso, ter alguém que nos apoie e nos faça pensar racionalmente sobre as coisas é imprescindível.
No filme um encontra no outro a motivação para continuar tentando atingir os sonhos. Quem você tem na vida para te chacoalhar de vez em quando e mostrar a realidade – seja ela boa ou não?
A decisão de mudar
E no decorrer dessa jornada rumo ao sonho, temos que tomar decisões difíceis nos fazendo ter que abdicar de coisas que também são importantes para nós. Nossa reflexão deve ser: esse meu sonho vale todo esse esforço? Mudar minha forma de agir vai me ajudar a conseguir o que quero?
“Deixar de sonhar é se conformar com a realidade, independente de ser boa ou não; é entrar na zona de conforto que a vida nos empurra, e eu não acho isso bom.”
Um dos grandes aprendizados do filme que levo é que nem sempre as coisas vão acontecer da forma que imaginávamos, e que sempre vamos ter que abrir mão de algumas coisas para conseguir outras. Penso que o sonho é o que nos motiva a sempre superar nossos limites. Deixar de sonhar é se conformar com a realidade, independente de ser boa ou não; é entrar na zona de conforto que a vida nos empurra, e eu não acho isso bom.
Não vou contar spoilers do filme, mas não deixem de conferir essa obra-prima nos cinemas.
Se você já assistiu, comenta aí um dos aprendizados que você tirou dele. Se não assistiu, comenta o que você acha dessa questão sobre correr atrás dos sonhos e a realidade ficar nos impedindo. 😉
Mais do que sonhos, o filme mostra o poder das escolhas, e ainda brinca com a ilusão de poder voltar e escolher diferente o que teria mudado.
Muitas vezes na vida de um empreendedor tomamos algumas decisões que lá na frente pode não ter sido a melhor, mas foram necessárias dadas as circunstâncias, assim como no filme!
CurtirCurtir
É bem isso mesmo João. Às vezes não dá pra termos tudo o que queremos e temos que fazer escolhas difíceis para alcançar nossos objetivos.
Mas faz parte da vida né.
Abraço!
CurtirCurtir
Estou tão ansiosa pra assistir esse filme. Amei o post!
CurtirCurtir
Brigadão Raiane! ^^
O filme é lindo. Super indico assistir o quanto antes.
Abraço!
CurtirCurtido por 1 pessoa